Esta Noite Encarnarei Em Teu Cadáver
Paruza
A imortalidade alcançada pelo sangue
E a extinção da tão mesquinha raça sanguinária
Trarão a doutrinação de um vulgar instinto
Superior e apto à batalha
É preciso examinar toda e qualquer imperfeição
Pois, a eleita deterá a maternidade do perfeito
Ser superior! Cético, destemido
Voraz inteligência, não fosse a maldição
O que é a vida? O que é a morte?
A existência é o sangue!
Sem amor, sem medo
Tão cética inocência morta!
Esta noite encarnarei em teu cadáver!
Espalhando a dor, a morte e a desgraça
Não importa quão nobre seja o teu objetivo
Pesadelo vem povoar tua carcaça
O inferno glacial é teu castigo
A inocência morta te acusa: assassino!
E a alma de Jandira te persegue
Alucinação! Mero devaneio!
O fato é que teu filho não terá nascido!
Vou encarnar em teu cadáver!
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