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Fevereiros

João Calabar

Era boquinha da noite
E tu faiscaste entre as ‘capoeira’
Em teu desenho encarnado
Eu, carne, me vi padecer
Carecer de você
Desejar tua boca vermelha

As cores fogem a cena
Mais tu permaneces no meio do nada
Ciranda amarelo manga
Na cama, na cana, em chama
A transa, a trama, o toque
O romper da manhã

Vem, meu nego
Que o dia é de Sol, é de frevo e preguiça
Chega, nego
O axé que tu tens é o meu carnaval
Pelos becos
Estreitos que rasgam e calam cidades
Nossas bocas
Dividem os beijos com outros de nós

Suor reflete o fogo
E a carne rendida
Ao som do batuque
Revela que o nosso pecado

É não pecar por amar
Ou amar o pecado
Com medo do amargo
Que tem o tal não pecador

Meus quatro dias de festa
Não dizem do quinto
Que passa e leva
A notícia de cinza e tristeza

Chuva, suor e cerveja
Regando a gente
Numa quarta quente
Anúncio do fim do verão

Vem, meu nego
Que o dia é de Sol, é de frevo e preguiça
Chega, nego
O axé que tu tens é o meu carnaval
Pelos becos
Estreitos que rasgam e calam cidades
Nossas bocas
Dividem os beijos com outros de nós

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Composição: João Calabar. Essa informação está errada? Nos avise.
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